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domingo, 3 de maio de 2015

SAÚDE MENTAL!



AS TEMPESTADES NO COPO DE ÁGUA
Os sonhos grandiosos pertencem em última instância à alma espiritual do indivíduo, Buddhi, o eu superior iluminado pela luz universal. No entanto, eles estão frequentemente associados a Maya, Ilusão. Inúmeras vezes eles causam sofrimento, e isso ocorre por um motivo muito simples. Quando o raio de luz búdica universal desce até o pequeno copo d’água da alma mortal, há um processo chamado de “refração”. A luz muda de rumo e se altera devido ao novo meio, mais denso, em que está agora. A luz fica presa, e isso gera enganos e tempestades.
Examinemos por um momento esta imagem simbólica. O corpo físico é representado pelo vidro do copo.
A vitalidade e a alma mortal são a água, que assume a forma do copo enquanto o copo durar.
A mente é o oxigênio dissolvido na água. Buddhi, a alma imortal, é a luz que percorre o copo e dá vida à água e ao processo todo.
A vida, como se sabe, é um processo probatório. Ela é um aprendizado com lições, testes e exames a todo momento. Nem sempre os alunos prestam atenção às lições. Espiritualmente, eles adormecem com frequência no meio das explicações. Algumas das tempestades no copo d’água são modos que a vida tem de tentar acordá-los.
A ideia da tempestade no copo d’água descreve corretamente, portanto, as “crises” do eu inferior. Elas parecem grandiosas, mas na realidade são insignificantes, exceto quando servem para tirar o eu inferior da rotina e fazer com que ele veja o que realmente interessa.
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Do texto "Os Sonhos de Grandeza", de Carlos Cardoso Aveline.

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